Cantor Gospel, ele concedeu entrevista exclusiva ao Oberekando

ESPECIAL TRÊS ANOS DE OBEREKANDO

O cantor gospel com 15 anos de carreira, e nesta, nove CD´s, 4 DVD´s, e um Gramy Latino, conquistados, Robinson Monteiro concedeu uma entrevista comemorativa aos três anos do site Oberekando, com data nesse dia 1ª de abril. A conversa com o site antecedeu o show no aniversário de 53 anos de Telêmaco Borba.

Revelado nacionalmente após vencer o show de calouros do programa Raul Gil, ele testemunhou: “Deus tem me levado fora do Brasil. Tenho feito turnês fora do país, e então eu fico feliz”. A humildade não perdida ficou evidente quando lembrou: “Eu sou filho de zelador e doméstica, então, ser indicado ao Gramy Latino, entre outros grandes cantores e estar lá no patamar com eles, e conquistar; foi um privilégio”. Robinson foi o primeiro calouro do Raul a gravar um CD com uma gravadora internacional, assinando contrato.

Após ter ido várias vezes aos Estados Unidos e novamente com uma outra turnê no meio do ano a ser marcada, além de percorrer toda a Europa, enumerou entre os locais que marcaram sua vida, a Alemanha: “Não esperava que uma cultura tão diferente, eu conseguisse (com interprete) me comunicar com eles e ser tão bem recebido como fui”.

MENSAGENS AOS NOVOS TALENTOS

Ao ser pedida pelo site, uma mensagem dele, aos novo talentos que surgem e com tão pouca idade, assim se referiu ao novos evangelizadores: “A você que está começando a sua história musical e é tão jovem, ‘troque as folhas, mas não mude a essência, porque esse é o segredo de todo o cantor que transmite a palavra de Deus’. Você pode trazer para sua música vários estilos, mas a essência não pode ser trocada: É Jesus até a alma”.

ROBINSON, ANJINHO E A VIDA GOSPEL

Com uma linda história e de vitória pela arte da música, o cantor gospel revela que um livro sobre sua trajetória já começou a ser feito. Sob o título “Quando eu pensava que andava só” já está na fase de procura de uma editora para se fazer parceria, confidenciou.

O carinhoso apelido de Anjinho veio de Marli Marley. Já falecida, a esposa de Ary Toledo numa das vezes, se esqueceu o nome do então calouro do Raul Gil, e daí surgiu um codinome, que até a um projeto deu nome. Ela, naquele momento, referiu-se ao Anjinho, também, como o dono de “cachinhos dourados”, lembrou, saudoso.

Ele analisou que a música gospel tomou uma proporção bastante forte. “Na verdade, quando se canta a palavra de Deus, ela já vem com força! Que bom que esse preconceito caiu por terra, porque eu acredito que a música gospel vem com conteúdo: conteúdo de palavra, paz, e amor”, referindo-se ao tabu que se tinha quando se falava do estilo gospel há alguns anos atrás. “Me recordo que quando eu fui ao Raul Gil, a música gospel não era tão divulgada nos programas seculares. Só quem cantava era Aline Barros”. Depois que ele lá esteve, as portas se abriram, e dessa forma, o leque para a ascensão de outros cantores da música evangélica. “Estou feliz por ver que o povo viu que a música gospel é tão forte como o mercado da música secular”, epigrafou, feliz.

Respondendo sobre a emoção sentida pelo público ao escutar as mensagens das músicas por ele cantadas, explicou que no seu caso, é como uma entrega do que está dentro da alma dele. “A canção ‘É preciso acreditar’ enfoca que quando você faz aquilo com amor, fé e carinho, na vontade de mostrar o que você faz de melhor, tem essa proporção de alcançar, né”.

A gravadora no início, por não ser a música gospel ainda tão divulgada em âmbito comercial, lançou o cantor como romântico, mas no entanto, ao dedicar-se ao gospel, assim disse: “Uso meu sucesso como minha camiseta e não como meu smoking”.

RAUL GIL: Ao ser perguntado o que significa para ele esse nome, respondeu sem pestanejar: “O seu Raul é um pai, um amigo e no decorrer da caminhada se tornou um conselheiro. Foi a porta que Deus usou para que eu pudesse alcançar história.

LEIA MAIS SOBRE ROBINSON AQUI:  

http://www.robinsonmonteiro.art.br/release.html

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